Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma como morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo no século V. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.
Alguns relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas nenhuma comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes, explica-se que eram dois irmãos, bons e caridosos que realizavam milagres. Alguns relatos afirmam que foram amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos deuses romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.
Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que sofriam violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a ser considerados médicos, pois, quando em vida, exerciam a medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.
Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram chamados de "santos pobres". Muitos esforços foram feitos para demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã dos filhos gêmeos pagãos de Zeus. Isto não é verdade, embora haja evidências de que a superstição popular muitas vezes fez supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.
No Brasil, em 1530, a igreja de Iguaraçu, em Pernambuco, consagrou Cosme e Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitados com bandeirolas e alegres desenhos.
No candomblé, são associados aos "ibejis", gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa " o enfeitado" e Damião, "o popular".
Este personagem material e espiritual surgiu nos cultos Afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava a luz a dois gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado "Doum", que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos. Caso viesse à luz duas meninas gêmeas, recebiam o nome de "Liana" e "Damiana" e, se nascesse outra menina a seguir, a esta criança davam e dão o nome de "Damiana"
Padroados: Farmacêuticos; Faculdades de Medicina; Barbeiros e Cabeleireiros.
Protege: Orfanatos; Creches; Doceiras; Filhos em casa; Contra hérnia e Contra a peste.
Emblema: caixa com ungüentos, frasco de remédios, folha de palmeira.
Pesquisa: Terra Esotérico
Oração a São Cosme e São Damião
Amados São Cosme e São Damião,
Em nome do Todo-Poderoso
Eu busco em vós a bênção e o amor.
Com a capacidade de renovar e regenerar,
Com o poder de aniquilar qualquer efeito negativo
De causas decorrentes
Do passado e presente,
Imploro pela perfeita reparação
Do meu corpo e
Dos meus filhos
(...............................................)
nome dos filhos
E de minha família.
Agora e sempre,
Desejando que a luz dos santos gêmeos
Esteja em meu coração!
Vitalize meu lar,
A cada dia,
Trazendo-me paz, saúde e tranqüilidade.
Amados São Cosme e Damião,
Eu prometo que,
Alcançando a graça,
Não os esquecerei jamais!
Assim seja,
Salve São Cosme e Damião,
Amém!
[Ao alcançar a graça, fazer um bolo ou oferecer uma festa às crianças de rua, orfanatos ou creches.]
Enfocando a importancia da FÉ, nosso DEUS INTERIOR, PODER MENTAL e a importancia e o amor pela NATUREZA interagindo na nossa SAUDE!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
DR. Drauzio Varella questionando eficácia das plantas medicinais
Sabemos que a eficácia das plantas medicinais já vem relatados desde os primórdios do homem primitivo. Dr. Drauzio Varella o médico mais popular do Brasil se aproveitou da mídia para questionamento das plantas, levando o povo a descrença; o que está faltando é mais incentivo do governo e esclarecimento no manuseio dessas plantas, como também dos remédios alopatas. Na minha opinião houve algum interesse nesse tipo de abordagem, será que já começa haver prejuizo dos laboratorios alopatas?! Continuo tendo simpatia pelo Doutor, mas, nos ultimos enfoques do programa Fantástico me decepcionei. Pensando bem Dr. acho que devemos agradecer, porque pelo menos, deve ter servido de alerta para todos que lidam com plantas e ir a fundo nas suas pesquisas. Vai ver que sua intenção era essa, as pessoas realmente precisam de mais cautela ao lidar com remédios, tanto faz ser fitoterápicos ou alopatas, o cuidado é o mesmo. Hoje, já se tem uma grande vitória, que foi a regulamentação do Ministério de Saude de mais ou menos 71 plantas que poderão ser usadas pelo SUS. No dia 11/03, ANVISA regulamentou o uso de plantas de tradição popular. Pois é, sabemos que lidamos com Capitalismo e muitos laboratórios alopatas já estão tendo a concorrencia dos remédios naturais.A Fitoterapia e o projeto Farmácia Viva e todos que pesquisam as plantas, precisam sim, de ajuda economica e incentivo do governo. Nosso povo ou seja a classe menos favorecida de recursos economicos precisa de um atendimento mais qualificado nas emergencias da sua Saude. A Saude de um povo deveria ser igualitária, porém, a realidade é outra. Quem tem dinheiro consegue ter atendimento numa clinica especializada e o menos favorecido tem que aguardar...... Potanto,Dr, Drauzio Varella, vamos pensar sim, em esclarecer a população sobre a maneira correta de usar plantas medicinais, investindo em pessoal qualificado para atendimento a essas pessoas carentes que estão a nossa volta. Quero dar enfase que não estou descartando médicos alopatas, precisamos deles, eles aqui estão para acompanhar todo um processo na nossa Saude; porém, paralelamente, podemos ter a medicina natural como uma grande aliada do Ser Humano. Quero realçar também que a Saude do Ser Humano, deve ser vista como um todo. Obrigado DEUS NATUREZA por todo enfoque dado a mim com plantas medicinais e aqui estou em agradecimentos, pois, o enfoque do Dr. DRAUZIO VARELLA também contribuiu para o meu sempre aperfeiçoamento. OBRIGADO!
domingo, 12 de setembro de 2010
Cura Real
Boas energias a todos! Estou continuando com alguns exclarecimentos sobre a nossa verdadeira Cura Real: Conte a seu médico que você tem azia, masdescubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago. Relate que voc^tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito dificil suportar o peso das suas frustrações. Mencione que sofre de enxaquecas, todavia, confesse que padece com seu perfeccionismo, com a auto critica, que é muito sensivel à critica alheiae demasiadamente ansioso. Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo. Não querem mudar de vida. Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa. Prendem a desobstrução das ártérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade. Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicencia. Pedem solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas. Suplicam auxilio para os problemas da tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legitimas necessidades. Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado. Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos. DEUS nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida. Toda cura sempre é uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro. Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição. Quando nos decidiremos?
Cura Real
Aqui estou meus amigos, pensando em mim, pensando no meu conhecimento e em tudo que tenho ainda para aprender. Sou um ser humano perseverante, sempre em busca de informações que possa me ajudar na munha evolução espiritual , e ao mesmo tempo sempre querendo ajudar de alguma maneira quem também está a precisar. Sabemos que na nossa caminhada pela vida encontramos percalços nada fáceis de serem encarados, pessoas que tem suas limitações e o nosso BLÁ BLÁ.........se torna inutil não alcançando os objetivos pré determinados. Bem, eu não desisto do querer falar, do querer aprender e sempre estar envolvida com as energias da nossa Natureza, do nosso DEUS, tenho certeza que meu DEUS interior está agradecendo e está a interagir com toda espiritualidade. Meu viver até o prezado momento sempre foi envolvido com a espiritualidade, no auto conhecimento, para poder ter a DOENÇA em si como uma fonte de melhor me avaliar. Hoje , sou um eterno arco iris procurando envolver minha vida com muita alegria e sabedoria, mesmo nos momentos dificeis vou caminhando,porque hoje eu me auto conheço. Luto e combato tudo que seja energia negativa e sempre buscando uma solução para afastar algum probleminha que está atrapalhando todo um processo do meu viver. Gostaria de poder estar ajudando e que pudesse sentir na fisionomia de quem estivesse lendo um sorriso, não importa o tipo de sorriso, já valeu a minha intenção! Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta. A cura real somente acontece do interior para o exterior, do cerne para a forma transitória. Sim, diga a seu médico que voce tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A doença como caminho
De uma maneira geral, a saúde é encarada como se fosse um estado de não doença, de não mal estar ou dor, quando o indivíduo pode continuar a levar a sua vida sem grandes alterações ou questionamentos.
É muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar uma dor de cabeça, do que compreender a mensagem que o organismo está sinalizando. Somos muito imediatistas, tratamos apenas das aparências, não buscamos a origem ou as causas de nossa doença.
O corpo humano possui uma inteligência fisiológica cuja função básica é manter a homeostase do organismo diante de todos os estímulos do mundo exterior e interior. O equilíbrio é conseguido através da livre circulação de energia no organismo, assim como através das trocas contínuas entre o corpo e o meio ambiente. Esse fluxo contínuo de energia nos mantém vivos. Quando a circulação de energia não ocorre de uma maneira adequada surgem as doenças.
Nosso corpo vai sinalizando, com muita antecedência, o desequilíbrio através de pequenas alterações funcionais sem substrato físico; isto é, não há nada a nível orgânico que justifique aqueles sinais ou sintomas. Com a não valorização desses sinais e a manutenção do mesmo padrão de vida, as alterações físico-químicas vão-se cronificando, se solidificando até atingirem o seguimento físico; a doença passa a se expressar em algum tecido, órgão ou víscera, acompanhada de padrões mentais e emocionais bem determinados.
Saúde e doença são aspectos de um mesmo movimento. Através do desequilíbrio atingimos novo equilíbrio, uma nova freqüência, um novo patamar energético. No período de transição para esse novo padrão, vivencia-se a doença. Ela não é considerada como algo estranho, mas sim, a conseqüência de um conjunto de fatores que culminam em desarmonia e desequilíbrio. É através da doença que alcançamos saúde. Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes com doenças graves ou terminais, relatos acerca de estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a partir do momento em que se conscientizaram de sua doença.
Para vivermos em harmonia, precisamos ter flexibilidade e disposição para um grande número de opções de interação com o meio ambiente. Sem flexibilidade não há equilíbrio. Períodos de saúde precária são estágios naturais na interação contínua entre o indivíduo e o meio onde ele está inserido.
Estar em desequilíbrio significa passar por fases temporárias de doença, nas quais se pode aprender a crescer.
A doença é uma oportunidade para a introspecção, de modo que o problema original e as razoes para a escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas a um nível consciente onde o problema possa ser resolvido. A função básica do terapeuta está em espelhar a verdade para o paciente, ajudá-lo a desenvolver uma consciência do processo de vida e dos mecanismos (obstáculos e ilusões) que se criam para gerar a doença e, também, poder ajudá-lo a entrar em sintonia com seus próprios recursos de cura, possibilitando o resgate da auto estima, da aceitação e do perdão.
Como diz a música de Milton Nascimento e Fernando Brandt, “O que importa é ouvir a voz que vem do coração”, curar-se é abrir o canal da comunicação, é fazer-se entrar em contato com a própria essência, é despertar a capacidade de ser, estar, criar e descriar, sonhar e realizar. Essa autodescoberta é o caminho da auto-cura, que nada mais é do que resgatar o amor próprio.
O organismo doente está envolvido no aparecimento, no desenvolvimento e na cura de sua doença. O ser humano pode se instalar na doença, pode obter com ela benefícios, mas pode principalmente pela doença, exprimir tendências profundas. O corpo relata, fala, descarrega e protesta através do seu próprio adoecimento. É sempre, uma forma de o organismo expressar conflitos profundos. Como os distúrbios digestivos, por exemplo, que são muitas vezes, expressão de conflitos entre o reter e o expelir, entre o desejo e a necessidade.
A doença, portanto, não é algo que vem de fora ou já está lá antecipada, é, sim, um modo peculiar de a pessoa se comunicar em circunstâncias adversas. É, pois, em suas várias formas, um modo de ser no mundo, um modo de se relacionar com as pessoas em volta. Isso nos leva a ter que encarar o limite do conhecimento técnico na compreensão dos mecanismos de formação das doenças; e, em função desses princípios colocarmo-nos a refletir sobre a importância de se mudar o foco da ação terapêutica, em vez de nos centrar na doença deslocarmos o foco para a interação com alguém que está doente, de quem, na verdade, podem advir os recursos realmente curadores de uma doença.
Cada região do corpo além de prestar-se a uma determinada função do organismo pode sinalizar uma zona específica de conflito entre a mente e o corpo. Esses conflitos que geraram emoções estão relacionados a acontecimentos da nossa vida no passado, que não foram bem trabalhados e em razão disso, permanecem mal resolvidos e criando obstáculos para a vida atual. Quando refletimos sobre os conflitos e qual a nossa responsabilidade neles, pode ocorrer a liberação e distribuição de energia que facilita nossa consciência, expressão emocional e a organização de um novo modo de nos colocarmos diante da vida.
Poderíamos, entre outras coisas, dizer que a doença é passagem, é comunicação, é transformação e, acima de tudo, poderíamos dizer que ela tem um sentido muito pessoal para cada um, a cada momento de indagação. A doença seria, então, uma entrada em outra realidade. Como um sonho, ela pode ter inúmeras leituras para cada pessoa.
A meditação e a oração são práticas que podem nos ajudar nesse processo. Como também podem ser úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os relaxamentos, e, em certos casos, as massagens. Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma outra relação com a doença. Uma relação em que não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova relação com tudo o que nos cerca e com a vida.
Acima de tudo é possível compreender que nem sempre conseguiremos explicar o que nos acontece. Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar delas permanecerá além do nosso alcance a despeito de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se formos humildes e confiantes, a nossa essência sempre nos mostrará o que é possível, e com referência ao que permanecer, além disso, nos guiará e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:
Ser Feliz, a sublime missão!
É muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar uma dor de cabeça, do que compreender a mensagem que o organismo está sinalizando. Somos muito imediatistas, tratamos apenas das aparências, não buscamos a origem ou as causas de nossa doença.
O corpo humano possui uma inteligência fisiológica cuja função básica é manter a homeostase do organismo diante de todos os estímulos do mundo exterior e interior. O equilíbrio é conseguido através da livre circulação de energia no organismo, assim como através das trocas contínuas entre o corpo e o meio ambiente. Esse fluxo contínuo de energia nos mantém vivos. Quando a circulação de energia não ocorre de uma maneira adequada surgem as doenças.
Nosso corpo vai sinalizando, com muita antecedência, o desequilíbrio através de pequenas alterações funcionais sem substrato físico; isto é, não há nada a nível orgânico que justifique aqueles sinais ou sintomas. Com a não valorização desses sinais e a manutenção do mesmo padrão de vida, as alterações físico-químicas vão-se cronificando, se solidificando até atingirem o seguimento físico; a doença passa a se expressar em algum tecido, órgão ou víscera, acompanhada de padrões mentais e emocionais bem determinados.
Saúde e doença são aspectos de um mesmo movimento. Através do desequilíbrio atingimos novo equilíbrio, uma nova freqüência, um novo patamar energético. No período de transição para esse novo padrão, vivencia-se a doença. Ela não é considerada como algo estranho, mas sim, a conseqüência de um conjunto de fatores que culminam em desarmonia e desequilíbrio. É através da doença que alcançamos saúde. Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes com doenças graves ou terminais, relatos acerca de estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a partir do momento em que se conscientizaram de sua doença.
Para vivermos em harmonia, precisamos ter flexibilidade e disposição para um grande número de opções de interação com o meio ambiente. Sem flexibilidade não há equilíbrio. Períodos de saúde precária são estágios naturais na interação contínua entre o indivíduo e o meio onde ele está inserido.
Estar em desequilíbrio significa passar por fases temporárias de doença, nas quais se pode aprender a crescer.
A doença é uma oportunidade para a introspecção, de modo que o problema original e as razoes para a escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas a um nível consciente onde o problema possa ser resolvido. A função básica do terapeuta está em espelhar a verdade para o paciente, ajudá-lo a desenvolver uma consciência do processo de vida e dos mecanismos (obstáculos e ilusões) que se criam para gerar a doença e, também, poder ajudá-lo a entrar em sintonia com seus próprios recursos de cura, possibilitando o resgate da auto estima, da aceitação e do perdão.
Como diz a música de Milton Nascimento e Fernando Brandt, “O que importa é ouvir a voz que vem do coração”, curar-se é abrir o canal da comunicação, é fazer-se entrar em contato com a própria essência, é despertar a capacidade de ser, estar, criar e descriar, sonhar e realizar. Essa autodescoberta é o caminho da auto-cura, que nada mais é do que resgatar o amor próprio.
O organismo doente está envolvido no aparecimento, no desenvolvimento e na cura de sua doença. O ser humano pode se instalar na doença, pode obter com ela benefícios, mas pode principalmente pela doença, exprimir tendências profundas. O corpo relata, fala, descarrega e protesta através do seu próprio adoecimento. É sempre, uma forma de o organismo expressar conflitos profundos. Como os distúrbios digestivos, por exemplo, que são muitas vezes, expressão de conflitos entre o reter e o expelir, entre o desejo e a necessidade.
A doença, portanto, não é algo que vem de fora ou já está lá antecipada, é, sim, um modo peculiar de a pessoa se comunicar em circunstâncias adversas. É, pois, em suas várias formas, um modo de ser no mundo, um modo de se relacionar com as pessoas em volta. Isso nos leva a ter que encarar o limite do conhecimento técnico na compreensão dos mecanismos de formação das doenças; e, em função desses princípios colocarmo-nos a refletir sobre a importância de se mudar o foco da ação terapêutica, em vez de nos centrar na doença deslocarmos o foco para a interação com alguém que está doente, de quem, na verdade, podem advir os recursos realmente curadores de uma doença.
Cada região do corpo além de prestar-se a uma determinada função do organismo pode sinalizar uma zona específica de conflito entre a mente e o corpo. Esses conflitos que geraram emoções estão relacionados a acontecimentos da nossa vida no passado, que não foram bem trabalhados e em razão disso, permanecem mal resolvidos e criando obstáculos para a vida atual. Quando refletimos sobre os conflitos e qual a nossa responsabilidade neles, pode ocorrer a liberação e distribuição de energia que facilita nossa consciência, expressão emocional e a organização de um novo modo de nos colocarmos diante da vida.
Poderíamos, entre outras coisas, dizer que a doença é passagem, é comunicação, é transformação e, acima de tudo, poderíamos dizer que ela tem um sentido muito pessoal para cada um, a cada momento de indagação. A doença seria, então, uma entrada em outra realidade. Como um sonho, ela pode ter inúmeras leituras para cada pessoa.
A meditação e a oração são práticas que podem nos ajudar nesse processo. Como também podem ser úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os relaxamentos, e, em certos casos, as massagens. Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma outra relação com a doença. Uma relação em que não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova relação com tudo o que nos cerca e com a vida.
Acima de tudo é possível compreender que nem sempre conseguiremos explicar o que nos acontece. Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar delas permanecerá além do nosso alcance a despeito de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se formos humildes e confiantes, a nossa essência sempre nos mostrará o que é possível, e com referência ao que permanecer, além disso, nos guiará e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:
Ser Feliz, a sublime missão!
SABEDORIA E ESPIRITUALIDADE
Houve um dia em minha vida que passei a observar que as pessoas sem necessidades espirituais, aparentemente vivem melhor que aquelas que têm necessidade de conhecimento e sabedoria. Então, muitas vezes me fiz a
pergunta do “porquê” da necessidade que uns têm e outros não, de conhecer, de buscar a sabedoria. Pessoas que têm necessidades espirituais e pessoas sem necessidades espirituais.
O homem sem necessidades espirituais - o homem comum - seria mais feliz que o homem que busca o aperfeiçoamento de seu espírito? Faço a pergunta porque na Bíblia - Eclesiastes - 1, 18 - pode ser encontrada uma afirmação que mais parece um paradoxo se comparada com o contido em Provérbios 3.13, senão vejamos:
Eclesiastes:
Onde há muita sabedoria, há muitas dores.
Provérbios:
Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.
Afinal, a sabedoria traz tristeza ou felicidade? Na verdade, tudo depende do propósito pelo qual a sabedoria ou o conhecimento são buscados, senão vejamos:
A sociedade contemporânea, como se sabe, dia a dia exige mais e mais conhecimentos e informações. Os homens diariamente são bombardeados por uma série de estímulos, informações que tanto pertencem ao mundo acadêmico quanto ao mundo social. A ciência evolui de forma intensa, o conhecimento se multiplica e geração após geração busca ambiente ampliar o conhecimento. A colaboração que os conhecimentos têm trazido à sociedade é inegável. As novas tecnologias que facilitam à vida do homem somadas a cura para várias doenças, incontestavelmente, merecem aplausos.
Todavia, todas essas maravilhas trazidas pelas descobertas científicas e moderna tecnologia trazem consigo seus efeitos colaterais, pois, desencadearam a síndrome do saber tornando o homem mais arrogante, menos humano e mais máquina. Nesse mundo novo as desigualdades e injustiças sociais tornaram-se maiores formando um verdadeiro abismo social entre aqueles que podem acessar as maravilhosas inovações e aqueles que são excluídos dessa sociedade contemporânea.
Nesse frenesi diário em que se encontra a humanidade parece não existir mais espaço para Deus. Na realidade, os homens tornaram-se “deuses de si mesmos”. Na ânsia de ganhar o mundo o homem está perdendo a sua alma. Nos raros momentos de calma e silêncio, o homem se dá conta que cavou dentro de si um enorme buraco - o vazio da alma.
O vazio da alma leva o homem a uma desenfreada busca da felicidade. Procura a felicidade no dinheiro, nas festas ruidosas, em viagens de turismo e sexo compulsivo, dentre outros prazeres materiais, até que um dia chega à conclusão que sua vida se tornou enfadonha e cansativa. Desiludido, fazendo uso de anestésicos e analgésicos para as dores da alma, procura conforto nos prazeres da vaidade ao se destacar dos outros homens pelos recursos financeiros, pelo poder, ou posição social. Quando não tem possibilidade de exercer tais poderes, encontra meios de conviver com aqueles que brilham segundo seus conceitos, procurando aquecer-se em seu clarão. Porém, é assim que passa a desenvolver o sentimento interno de inferioridade e profunda inveja secreta que na maioria das vezes faz nascer à raiva interna e muda.
Assim, o homem comum, sem necessidades espirituais busca incansavelmente pelas coisas dessa vida que existem debaixo do sol. O homem de maneira geral sente necessidade de aplausos, buscando a aprovação dos outros, daquilo que é e daquilo que faz. Busca a aprovação da sociedade, ignorando a aprovação de Deus, ou seja, se está agindo segundo a Lei Divina.
Em observando todas as obras humanas realizadas debaixo do sol, conclui-se que tudo que o homem faz é vaidade e em benefício próprio. Esse é o retrato do homem comum, do homem sem necessidades espirituais.
Se temos o homem comum, sem necessidades espirituais, de outro lado temos o homem superior que possui necessidade de nutrir o espírito. Esse segundo homem sabe que a felicidade não está fora de si, mas, dentro dele mesmo. É ele que faz ou encontra sua própria felicidade.
No decorrer de sua vida terrena, o homem que trilha o caminho do conhecimento em busca da sabedoria que lhe dá a autêntica felicidade, deve, portanto, ser e propiciar a si próprio o que existe de melhor e de mais importante, pois, segundo conhecido filósofo grego, “ a felicidade pertence àqueles que se bastam a si mesmos.”
Em verdade a vida deveria ser vivida para obter a aprovação Daquele que vive acima do sol e não para obter o aplauso daqueles que vivem debaixo do astro rei. Quem vive para merecer o aplauso dos homens é porque ainda está alimentando a vaidade. Na realidade, o homem nunca está satisfeito com o que tem e vive correndo atrás do vento.
Essa definição de correr atrás do vento é muito própria, porque o homem comum está sempre correndo por algo que não tem. E se por ventura vem a obter aquilo que almeja, imediatamente começa a desejar algo superior ou diferente daquilo que acabou de possuir. O homem comum ou vulgar é imensamente insatisfeito. Todas as coisas materiais incentivam a insatisfação, mesmo porque têm prazo de validade, ou seja, desvalorizam, deterioram.
O homem superior que busca as coisas de Deus sabe que elas são estáveis. Permanecem, duram para sempre. Não têm prazo de validade. São eternas.
Todavia, para alcançar a sabedoria, o homem que possui necessidades espirituais necessita ser disciplinado. O processo de conhecimento e do auto-aperfeiçoamento é como um caminho tortuoso e escarpado. Bem por isso, Jesus disse e Mateus escreveu no Capítulo 7, 13-do Evangelho:
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
A porta que escolhe o homem sem necessidades espirituais é larga, porque numerosos são os atrativos do mundo material para quem quer viver somente o aqui e agora. A porta escolhida pelo homem superior é estreita porque o homem que deseja transpô-la deve fazer grandes esforços e ter muita disciplina para vencer as suas más tendências, e poucos se resignam a isso. Bem por isso que se diz que o caminho da iluminação é difícil de ser percorrido.
Ao transpor a porta estreita dando início a sua jornada em direção a Luz, o homem, tal qual um aparelho receptor passa a sintonizar as irradiações espirituais vindas da grande estação emissora que é Deus. São irradiações de puro amor que ajudam o homem a desligar o aparelho que capta as baixas vibrações trocando-as pela suave energia cósmica. É como se o homem fosse uma antena que aos poucos passa a captar as vibrações que lhe fazem mais humano, mais amorável, mais terno, mais generoso. É a alma do homem captando as ondas curtas vindas da Espiritualidade que lhes transmite a suave melodia imortal.
Com amor,
Irmão Y
pergunta do “porquê” da necessidade que uns têm e outros não, de conhecer, de buscar a sabedoria. Pessoas que têm necessidades espirituais e pessoas sem necessidades espirituais.
O homem sem necessidades espirituais - o homem comum - seria mais feliz que o homem que busca o aperfeiçoamento de seu espírito? Faço a pergunta porque na Bíblia - Eclesiastes - 1, 18 - pode ser encontrada uma afirmação que mais parece um paradoxo se comparada com o contido em Provérbios 3.13, senão vejamos:
Eclesiastes:
Onde há muita sabedoria, há muitas dores.
Provérbios:
Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.
Afinal, a sabedoria traz tristeza ou felicidade? Na verdade, tudo depende do propósito pelo qual a sabedoria ou o conhecimento são buscados, senão vejamos:
A sociedade contemporânea, como se sabe, dia a dia exige mais e mais conhecimentos e informações. Os homens diariamente são bombardeados por uma série de estímulos, informações que tanto pertencem ao mundo acadêmico quanto ao mundo social. A ciência evolui de forma intensa, o conhecimento se multiplica e geração após geração busca ambiente ampliar o conhecimento. A colaboração que os conhecimentos têm trazido à sociedade é inegável. As novas tecnologias que facilitam à vida do homem somadas a cura para várias doenças, incontestavelmente, merecem aplausos.
Todavia, todas essas maravilhas trazidas pelas descobertas científicas e moderna tecnologia trazem consigo seus efeitos colaterais, pois, desencadearam a síndrome do saber tornando o homem mais arrogante, menos humano e mais máquina. Nesse mundo novo as desigualdades e injustiças sociais tornaram-se maiores formando um verdadeiro abismo social entre aqueles que podem acessar as maravilhosas inovações e aqueles que são excluídos dessa sociedade contemporânea.
Nesse frenesi diário em que se encontra a humanidade parece não existir mais espaço para Deus. Na realidade, os homens tornaram-se “deuses de si mesmos”. Na ânsia de ganhar o mundo o homem está perdendo a sua alma. Nos raros momentos de calma e silêncio, o homem se dá conta que cavou dentro de si um enorme buraco - o vazio da alma.
O vazio da alma leva o homem a uma desenfreada busca da felicidade. Procura a felicidade no dinheiro, nas festas ruidosas, em viagens de turismo e sexo compulsivo, dentre outros prazeres materiais, até que um dia chega à conclusão que sua vida se tornou enfadonha e cansativa. Desiludido, fazendo uso de anestésicos e analgésicos para as dores da alma, procura conforto nos prazeres da vaidade ao se destacar dos outros homens pelos recursos financeiros, pelo poder, ou posição social. Quando não tem possibilidade de exercer tais poderes, encontra meios de conviver com aqueles que brilham segundo seus conceitos, procurando aquecer-se em seu clarão. Porém, é assim que passa a desenvolver o sentimento interno de inferioridade e profunda inveja secreta que na maioria das vezes faz nascer à raiva interna e muda.
Assim, o homem comum, sem necessidades espirituais busca incansavelmente pelas coisas dessa vida que existem debaixo do sol. O homem de maneira geral sente necessidade de aplausos, buscando a aprovação dos outros, daquilo que é e daquilo que faz. Busca a aprovação da sociedade, ignorando a aprovação de Deus, ou seja, se está agindo segundo a Lei Divina.
Em observando todas as obras humanas realizadas debaixo do sol, conclui-se que tudo que o homem faz é vaidade e em benefício próprio. Esse é o retrato do homem comum, do homem sem necessidades espirituais.
Se temos o homem comum, sem necessidades espirituais, de outro lado temos o homem superior que possui necessidade de nutrir o espírito. Esse segundo homem sabe que a felicidade não está fora de si, mas, dentro dele mesmo. É ele que faz ou encontra sua própria felicidade.
No decorrer de sua vida terrena, o homem que trilha o caminho do conhecimento em busca da sabedoria que lhe dá a autêntica felicidade, deve, portanto, ser e propiciar a si próprio o que existe de melhor e de mais importante, pois, segundo conhecido filósofo grego, “ a felicidade pertence àqueles que se bastam a si mesmos.”
Em verdade a vida deveria ser vivida para obter a aprovação Daquele que vive acima do sol e não para obter o aplauso daqueles que vivem debaixo do astro rei. Quem vive para merecer o aplauso dos homens é porque ainda está alimentando a vaidade. Na realidade, o homem nunca está satisfeito com o que tem e vive correndo atrás do vento.
Essa definição de correr atrás do vento é muito própria, porque o homem comum está sempre correndo por algo que não tem. E se por ventura vem a obter aquilo que almeja, imediatamente começa a desejar algo superior ou diferente daquilo que acabou de possuir. O homem comum ou vulgar é imensamente insatisfeito. Todas as coisas materiais incentivam a insatisfação, mesmo porque têm prazo de validade, ou seja, desvalorizam, deterioram.
O homem superior que busca as coisas de Deus sabe que elas são estáveis. Permanecem, duram para sempre. Não têm prazo de validade. São eternas.
Todavia, para alcançar a sabedoria, o homem que possui necessidades espirituais necessita ser disciplinado. O processo de conhecimento e do auto-aperfeiçoamento é como um caminho tortuoso e escarpado. Bem por isso, Jesus disse e Mateus escreveu no Capítulo 7, 13-do Evangelho:
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
A porta que escolhe o homem sem necessidades espirituais é larga, porque numerosos são os atrativos do mundo material para quem quer viver somente o aqui e agora. A porta escolhida pelo homem superior é estreita porque o homem que deseja transpô-la deve fazer grandes esforços e ter muita disciplina para vencer as suas más tendências, e poucos se resignam a isso. Bem por isso que se diz que o caminho da iluminação é difícil de ser percorrido.
Ao transpor a porta estreita dando início a sua jornada em direção a Luz, o homem, tal qual um aparelho receptor passa a sintonizar as irradiações espirituais vindas da grande estação emissora que é Deus. São irradiações de puro amor que ajudam o homem a desligar o aparelho que capta as baixas vibrações trocando-as pela suave energia cósmica. É como se o homem fosse uma antena que aos poucos passa a captar as vibrações que lhe fazem mais humano, mais amorável, mais terno, mais generoso. É a alma do homem captando as ondas curtas vindas da Espiritualidade que lhes transmite a suave melodia imortal.
Com amor,
Irmão Y
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