sábado, 6 de novembro de 2010

DAR TEMPO AO TEMPO

A PAUSA assim como é importante na música,


também é fundamental para SAÚDE de tudo o que é vivo...

A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa...

Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue...

Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente,

onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga,

onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo,

descansar se torna uma necessidade do planeta.

Hoje, o tempo de "PAUSA" é preenchido por diversão e alienação!...

Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações "para não nos ocuparmos".

A própria palavra ENTRETENIMENTO indica o desejo de não parar!...

E A INCAPACIDADE DE PARAR TAMBÉM É UMA FORMA DE DEPRESSÃO.

O mundo está DEPRIMIDO e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.

Nossas cidades se parecem cada vez mais com a DISNEYLANDIA!...

Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas...

Fim de dia com gosto de VAZIO!...

Um divertido que não é nem bom nem ruim...

Dia pronto para ser ESQUECIDO,

não fossem as fotos e a memória de uma EXPECTATIVA FRUSTRADA,

que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo...

Entramos no milênio num mundo que é um GRANDE SHOPING.

A Internet e a televisão não dormem.

Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme.

As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e

perder, das informações e dos rumores, atividade incessante...

A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.

Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo.

Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente,

mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa.

O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.

As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as

cidades de uma cochilada, o mar de uma férias, o domingo de um feriado...

Nossos namorados querem 'ficar', trocando o 'ser' pelo 'estar'.

Saímos da escravidão do século XIX para o LEASING do século XXI -

Um dia seremos nossos?

Quem tem tempo NÃO É SÉRIO, quem não tem tempo é IMPORTANTE!!...

Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco...

Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...

Parar não é interromper.

Muitas vezes continuar é que é uma interrupção!...

O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair -

Lliteralmente, ficar desatento...

É um dia de ATENÇÃO CONSIGO E COM SUA VIDA!

A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é

'o que vamos fazer hoje?' - já marcada pela ANSIEDADE!...

E sonhamos com uma longevidade de 120 anos,

quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo...

Quem ganha tempo, por definição, PERDE!...

Quem mata tempo, FERE-SE mortalmente.

É este o grande 'radical livre' que envelhece nossa alegria -

O sonho de fazer do tempo uma MERCADORIA!

Em tempos de novo milênio, vamos RESGATAR coisas que são milenares.

A PAUSA é que traz a surpresa e não o que vem depois...

A pausa é que dá SENTIDO à caminhada!!...

A prática espiritual deste milênio será VIVER AS PAUSAS.

Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou

e quando algo vai começar!





Afinal, por que o Criador descansou?

Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada,

seja dá-lo como concluído!!.."









Nilton Bonder



CRIANDO A REALIDADE

Eis uma grande lição que tenho mastigado, digerido, assimilado e aprendido cada vez mais: NÓS CRIAMOS A REALIDADE.


Já é tempo das pessoas pararem de se fazer de vítimas. Atraímos situações para nossas vidas de acordo com o aprendizado que precisamos ter. Sabe aquelas situações que se repetem, como um padrão? Pois é, assimilado o aprendizado, elas não têm mais razão para se repetir. Aprendi com vários Mestres de Luz e com a vida: NADA É POR ACASO. NÃO EXISTEM VÍTIMAS, NEM INJUSTIÇAS.

Outra coisa importante: tentar não é fazer. Sempre que usamos a palavra tentar, não vamos conseguir. Dizer “eu tentei” é uma desculpa. Use os verbos criar ou “fazer. “Eu estou fazendo, estou criando, estou manifestando, estou pretendendo, estou provocando e não, “eu estou tentando”.

Devemos aprender a usar a intenção, um dos instrumentos mais poderosos que temos. Nossos pensamentos e intenções criam a realidade, é tão simples. A intenção é a força original da criação. É o Ser cuja intenção de explorar e se expandir, de forma tão aberta quanto possível, cria toda a matéria em todas as dimensões. Tudo é uma questão de nível de consciência: quanto mais conscientes, mais poder de co-criação conquistamos.

Precisamos de intenção, intenção, intenção, mais intenção... e então é só deixar acontecer. Intento é a arte de "sentir o sentimento" por completo daquilo que desejamos, como se já estivesse acontecendo.

Por exemplo: o dinheiro parece ser um problema para todos, não é? Todos temos crenças muito definitivas sobre a forma como o dinheiro pode chegar até nós. Quanto mais acreditamos que devemos trabalhar duro para ganhar dinheiro, mais teremos que trabalhar. Mas quando aprendemos a permitir, a confiar e a lidar com o dinheiro despreocupadamente, o Universo nos compensa de muitas maneiras inesperadas. TEMOS QUE APRENDER A ACREDITAR!

Temos que limpar aquelas crenças limitantes que incutiram em nós quando éramos crianças:

“Dinheiro não nasce em árvore”, “a culpa é da crise financeira”, “só os pobres herdarão o reino dos céus” e por aí vai... Temos que parar de vibrar na falta. Parar de reclamar pelo que não temos. Quantas vezes não nos flagramos reclamando da vida para nossos amigos? Quem vibra na falta e na insatisfação, recebe de volta na mesma moeda.

Por isso é tão importante vigiar pensamentos e palavras, praticar as afirmações positivas diariamente, sempre que possível. Decorar frases que servem como antídoto para nossas crenças limitantes. Repetir, repetir, repetir, como uma lavagem cerebral do bem. Outro exercício de grande valia: fechar os olhos, respirar, relaxar, e visualizar o projeto pronto, a casa construída, o carro, o salário, o trabalho, enfim, o que desejamos conquistar, como se já estivesse aqui-agora, no momento presente. E sentir gratidão. Sem este sentimento, nada disso surtirá efeito.

“QUANTO MAIS SINTO GRATIDÃO PELA RIQUEZA E ABUNDÂNCIA EM MINHA VIDA, MAIS MOTIVOS DESCUBRO PARA AGRADECER.”

Concluindo: do começo ao fim, a matéria física é uma rede de intento. Somos uma sinfonia de elétrons, átomos e moléculas de intenções. Somos um complexo de desejos, a expressão externa de um evento interno. Muitos de nós damos voltas e pedimos um milagre, quando, na verdade, NÓS SOMOS O MILAGRE.

Sejamos felizes!



Sempre amando natureza

A Natureza sempre faz sua parte, procurando nos ensinar a viver, mas nem sempre sabemos aproveitar seus ensinamentos, e quando conseguimos captar essas lições, verificamos que a sabedoria da Natureza sempre inspirou os homens em suas descobertas.

Podemos facilmente concluir que todas as grandes invenções, foram fruto da curiosidade e da mente inventiva de alguns iluminados que, observando a Natureza com a curiosidade de uma criança, conseguiram descobrir os meios para desenvolver seus inventos.

Senão vejamos. Foi observando os pássaros em suas evoluções que surgiu a idéia de que poderíamos também voar. E Ícaro foi o precursor dos jatos de hoje.

Foi observando o castor a represar a água, que o homem descobriu que poderia usar a força da água em seu benefício.

E não podemos nos esquecer de que a calma da tartaruga nos ensina o segredo de uma longa vida, e que o espírito de organização das formigas ensina como viver em mundo global, com cada qual cuidando de sua parte.

Contudo, nem tudo é bem entendido, pois a história do galo mandar no galinheiro, foi mal assimilada pelos homens, provando que nem tudo é perfeito.

É importante sabermos nos harmonizar com os elementos da Natureza, tais como a terra, o fogo, a água e o ar, pois sabemos que o desequilíbrio de um deles pode destruir todo o sistema. A Natureza tem seus meios de controle, e se o homem não souber usa-los pode por tudo a perder, como, aliás, se cansa de fazer.

Uma das maiores forças da Natureza, senão a maior de todas, é a água, e é justamente ela que nos dá as maiores lições de vida, e que deveríamos muito bem assimilar.

Vejam como a água enfrenta os obstáculos que encontra em seu caminho, analisando o percurso de um rio. Em sua nascente, um fiozinho de água, correndo placidamente, saltando sobre pedras, pulando obstáculos, e não tem medo de dar grandes saltos para prosseguir em sua caminhada. Sabe aliar-se a outros que vão surgindo. Não se preocupa em saber quem é o mais forte, pois sabe que é a união que faz a força, aproveitando bem todo o seu poder, e se unifica ao encontrar qualquer porção semelhante.

Sabe receber mais água, venha de onde vier. Não tem preconceito com este ou aquele tipo de água. Seja da chuva, seja de rios barrentos, seja de rios poluídos, as águas se encontram e se diluem, movimentando-se pela terra em perfeita harmonia. É capaz de se amoldar a qualquer ambiente, congelando-se para suportar o frio, ou gaseificando-se quando o calor for muito forte. É capaz de enfrentar e dominar o fogo. E finalmente quando chega até o mar, não cria barreiras pela diferença “racial” existente. Apenas une-se ao mar, formando a grande massa líquida que domina o mundo.

Já está mais que na hora de sermos como a água, aprendendo a grande lição que ela nos oferece, esquecendo preconceitos e diferenças raciais, sociais ou sejam quais forem, pois somente com uma boa e sólida união poderemos realmente descobrir como bem viver, e sobreviver.

Precisamos aprender a deixar passar certas coisas, e, ao invés de sempre querer provar que somos os melhores em alguma coisa, precisamos aprender a mudar de rumo e contornar obstáculos, sem permitir que o desespero e o desalento, ou mesmo o orgulho nos dominem. Quando preciso for, adquirir a dureza de um iceberg, ou então saber subir ao céu para uma eventual purificação, e voltar como uma chuva bem faz eja.

O importante é aprender a grande lição, seguir em frente, até chegar ao grande objetivo da vida, até o nosso “mar particular”, cientes e conscientes de que obstáculos existem para serem transpostos.

Tristezas que nos congelem a alma, poderão ser vencidas quando de novo o sol raiar, provocando seu degelo.

Raiva que nos faça ferver, acaba se evaporando, e assim poderemos voltar ao caminho antes trilhado.

E além de tudo, a água sacia nossa sede, e realmente nos dá a vida.

Por vezes ela se excede e causa desgraças com suas enchentes? Basta buscar as reais causas, e veremos que algo feito pelo homem provocou essa tragédia.





Marcial Salaverry

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ORAIEIÊU Mamãe Oxum

Orixá das Águas Doces, das cachoeiras, do Ouro, do Amor Divino e da purificação. Pois bem, cada vez mais se faz necessário agir com lógica e responsabilidade nessa comemoração.




Falo isso pois é comum os terreiros e médiuns umbandistas irem às cachoeiras festejar a Orixá levando uma imensa quantidade de elementos para oferenda como parte integrante do culto, do amor e da devoção ao Orixá, mas deixam o local todo sujo, cheirando mal e impróprio a qualquer outra pessoa, inclusive densificando a energia do ambiente e dificultando qualquer ação espiritual, vibracional e energética propiciatória.



Fico imaginando o que é para uma pessoa que não conhece os fundamentos da Umbanda ver um monte de garrafas, comidas, velas, entre outras coisas, próximo das cachoeiras. Fico imaginando o que é fazer uma oração próximo à cachoeira depois que um grupo, um terreiro ou um médium fez sua ‘super’ oferenda.



Claro que para isso não é necessário muita imaginação. Quem já não ouviu frases do tipo “vamos cedo à cachoeira para não encontrá-la suja e sobrecarregada” ? Quem já não se sentiu mal, pesado ou irritado durante e depois de sua prece junto a um monte de sujeira que está envolvendo toda a cachoeira? Quem já não teve vontade de voltar para casa, ou de fato voltou sem ao menos conseguir ajoelhar ao lado da queda d’água devido a tanto entulho e ao mal cheiro? Quem já não se machucou, cortou ou furou os pés ao pisar em restos de oferendas arriadas em volta da cachoeira ou jogadas dentro das águas?



É triste, mas parece que faz parte da cultura religiosa da Umbanda grandes oferendas, descarregos nas cachoeiras, sujeira, exageros… Nossa, que grande engano! A Umbanda é simplicidade, é pureza, é amor e não destruição.



Oxum então… é beleza e doçura, é vaidosa e cheirosa. Nada comparado com o que habitualmente encontramos nas cachoeiras depois da passagem daquele ‘super’ médium e de sua ‘super’ oferenda. É impressionante!



Acredito que está faltando lógica, sensatez, conhecimento, amor e o mínimo de bom senso e de preocupação com o Além e com o próximo. Chego à conclusão de que o que mais falta nas pessoas é o “olhar em volta”, “olhar para trás” e o “olhar para frente”.



É estranho, mas as pessoas só olham para o agora, para sua realidade, para seus desejos e seus umbigos e se esquecem da origem, do reflexo, da Lei da Ação e Reação. As pessoas esquecem que são reflexo do passado e que o futuro depende do presente e não do futuro.



É só OLHAR… Afinal se olharmos à nossa volta perceberemos que existem mais coisas, pessoas, energias, espíritos dependendo e agindo em nós. Se olharmos para trás perceberemos o quanto de sujeira, dor e egoísmo já proporcionamos e ainda estamos proporcionando a tudo e todos em nosso entorno. Se olharmos para frente perceberemos o quanto um ato pode influenciar na vida das pessoas, em tudo que está próximo e na humanidade.



Curioso, se assim pode-se dizer, é saber que uma das ferramentas, instrumentos e formas de agir de Oxum é através do espelho, o abebê usado no candomblé, ferramenta que é caracterizada por uma espécie de leque e que traz um espelho no centro. Oxum dança usando o abebê para que através do espelho seja refletido o interno de cada um, assim como, pede para que cada um olhe com mais atenção para seus próprios atos.



Sei da importância dos elementos nas oferendas, da energia de frutas, flores e ervas e o quanto elas fortalecem Guias e Orixás no Astral! Mas pensem que essa energia já é própria da natureza, o que ativa, aumenta e leva essa energia ao Astral é o nosso pensamento.



Vamos refletir, olhar em volta, nos preocupar com o próximo, com a energia e com o “Além”.



Sujeira nas cachoeiras é falta de vergonha! É falta de humanidade! É falta de amor! É falta de religiosidade, espiritualidade e conduta umbandista!



Vamos ficar de olhos abertos e vamos fazer diferente e a diferença.



Se você vir alguém sujando as cachoeiras, oriente!… Talvez essa pessoa ainda não saiba o que é um Orixá, o que é a Umbanda e a importância da Natureza na vida de todos.



E fica minha sugestão: como oferenda a Oxum leve seu amor, seus joelhos predispostos a ajoelharem na terra úmida, suas lágrimas predispostas a escorrerem sobre a face até alcançarem o colo amoroso de Oxum, suas preces em forma de canto encantados e sua luta para preservar a beleza e a pureza das cachoeiras, santuário Sagrado de Nossa Querida Mãe Oxum, berço da vida, da união e da felicidade.



OXUM NA UMBANDA



Oxum é o Orixá irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união e favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material. É a força dos rios, que correm sempre adiante, levando e distribuindo pelo mundo sua água que mata a sede.



AMOR PURO



É a Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, Deusa da candura e da meiguice. Orixá da prosperidade e da riqueza interior, ela é a manifestação do Amor, o amor puro, real, maduro, solidificado, sensível e incondicional, por isso é associada à maternidade e ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe, da mesma maneira que Iemanjá.



Oxum é o amor, é a capacidade de sentir amor. A partir desse amor é que se dá a origem às Agregações, e consequentemente origina a concepção das coisas.



ELO QUE UNE e AGREGA



Ela é o elo que une os Seres sob uma mesma crença, trazendo a união espiritual. É o elo que une dois Seres sob o mesmo amor, agregando-os onde se dá inicio à concepção de uma nova vida. Ela é quem agrega os bens materiais que torna um ser rico, portanto, é conhecida como Orixá da Riqueza, Senhora do Ouro e das Pedras Preciosas.



FECUNDA, GERA e CUIDA



A regência fascinante de Oxum é o processo de fecundação, na multiplicação da célula mater. É Oxum quem gera o nascimento de novas vidas que estarão no período de gestação numa bolsa de água – como ela, Oxum, rainha das águas. É, sem dúvida alguma, das regências mais fascinantes, pois é o início, a formação da vida. É Oxum que “tomará conta” até o nascimento, quando, então, entrega à Iemanjá, que será responsável pelo destino daquela criança.



MÃE DAS CRIANÇAS



Oxum não vê defeitos nos seus filhos, são verdadeiras joias, e ela só consegue ver o seu brilho. É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência. Os seus filhos, melhor, as suas joias, são a sua maior riqueza.



PERSONALIDADE MARCANTE



De menina-moça faceira, passando pela mulher irresistível até a senhora protetora, Oxum é sempre dona de uma personalidade forte, que não aceita ser colocada em segundo plano, afirmando-se em todas as circunstâncias da vida. Como acontece com as águas, nunca se pode prever o estado em que encontraremos Oxum; como também não podemos segurá-la em nossas mãos. Assim, Oxum é o ardil feminino, considerada a deusa do amor, a Vênus africana.



FELICIDADE



O casamento, o ventre, a fecundidade e as crianças são de Oxum, assim como, por consequência, a FELICIDADE. Como as águas dos rios, a força de Oxum vai a todos os cantos da terra. Ela dá de beber às folhas de Ossain, aos animais e plantas de Oxossi, esfria o aço forjado por Ogum, lava as feridas de Obaluaê, compõe a luz do arco-íris de Oxumare. Oxum está em tudo, pois, se amamos algo ou alguém é por que Ela está dentro de nós.



CARACTERÍSTICAS DAS FILHAS DE OXUM



As filhas de Oxum dão muito valor à opinião pública, fazem qualquer coisa para não chocá-la, preferindo contornar as suas diferenças com habilidade e diplomacia.



Oxum é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades, atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.



Têm uma certa tendência para engordar, a imagem da gordinha risonha e bem-humorada combina com elas. Gostam de festas, vida social e de outros prazeres que a vida lhes possa oferecer. Tendem a uma vida sexual intensa, mas com muita discrição, pois detestam escândalos.



Não se desesperam por paixões impossíveis, por mais que gostem de uma pessoa, o seu amor-próprio é muito maior. Elas são narcisistas demais para gostar muito de alguém.



Graça, vaidade, elegância, uma certa preguiça, charme e beleza definem as filhas de Oxum, que gostam de joias, perfumes, roupas vistosas e de tudo que é bom e caro.



Verger define: O arquétipo de Oxum é o das mulheres mais graciosas e elegantes, com paixão pelas joias, perfumes e vestimentas caras.



O lado espiritual das filhos de Oxum é bastante aguçado. Talvez por isso algumas das maiores Yalorixás da história do Candomblé tenham sido ou sejam de Oxum.



Muito Axé e Amor a todos !!!